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O perigo e as consequências das Inovações e modismos na
liturgia do culto
digg
Nesta oportunidade estaremos se baseando nos seguintes textos
bíblicos: Gl 1.8-10; 1 Pe 1.13-16; 1 Co 14.26-33,39,40
Os modismos e desvios doutrinários constituem grandes desafios
para a igreja destes últimos dias, por contrariarem os princípios
doutrinários esposados nas Sagradas Escrituras. É dever de todo
crente sincero e temente a Deus, preservar a sã doutrina.
I. AS INOVAÇÕES E OS MODISMOS MINISTERIAIS.
Somos surpreendidos todos os dias com novos fatos que nos levam a
mais profunda perplexidade.
Lamentavelmente em alguns de nossos templos tem se percebido as mais estranhas bizarrices, que só em
mencionar nos faz ficar envergonhado.
Unção do riso; unção apostólica; unção do leão; unção do vómito; unção do cachorro; crentes de segunda
classe; troca de anjo da guarda; arrebatamento ao 3 o céu seguido por novas revelações; night gospel song; sal
grosso pra espantar mal olhado; maldições hereditárias; encostos; atos proféticos; óleo ungido pra arrumar
namorado; sessões do descarrego; que dentre tantas outras coisas mais, tornaram-se marcas negativas dessa
geração.
Isso não é o genuíno Movimento Pentecostal . . . 'não consigo rir quando fazem o Espírito Santo parecer um tolo...
o Espírito Santo vem para convencer do pecado e da justiça e do juízo
as unções estranhas que ocorrem na atualidade dentro das igrejas, as quais muitas vezes temos presenciado...
NEIe, que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8),
. A síndrome do "carro novo" (2 Sm 6. 1-3). Ao trazer a Arca do Senhor para Jerusalém, Davi não atentou para
um detalhe importante: nada poderia ser modificado ou inovado em relação ao modo de lidar com aquele objeto
sagrado. A despeito disso, a Arca foi colocada sobre um carro de bois em vez de ser conduzida nos ombros dos
sacerdotes. Por que essa atitude, aparentemente normal, não teve a aprovação de Deus?
a) A Arca fora conduzida por pessoas não autorizadas. Os que transportavam a Arca do Senhor não eram
divinamente chamados para esse ofício (Nm 1.47-52; 4.1-49). Eleazar, filho de Abinadabe, é que havia sido
separado para esse ministério (1 Sm 7.1b).
b) A Arca fora conduzida de forma errada. De acordo com a orientação divina, a Arca deveria ser transportada
pelos levitas (Êx 25. 14; Dt 31.25; Js 3.3), e não por meio de carros puxados por bois. Aquele carro de bois não
deveria fazer parte do cortejo sagrado (2 Sm 6.6,7).
"Não extingais o
Espírito. Não
desprezeis as
profecias"
(1 Ts 5.18,19).
2. O ministério modernizado. Hoje, em muitos lugares, há aqueles que pregam o evangelho, utilizando-se de
"carros de bois", inserindo inovações e modismos contrários aos ensinos da Palavra de Deus. Tais pessoas têm
até boas intenções. Todavia, o que elas realmente desejam é adequar o evangelho à cultura secular. Às vezes,
não percebem que estão misturando o sagrado com o profano.
Devemos obedecer aos mandamentos das Escrituras de modo irrestrito, sem as muletas da inovação e dos
modismos.
O episódio da transferência da Arca apresenta-nos duas advertências: o perigo de querer fazer as coisas
sagradas conforme os modismos e o perigo da modernização ministerial.
II. AS INOVAÇÕES INTRODUZIDAS NA LITURGIA.
1.0 evangelho do entretenimento. O evangelho de Cristo não é entretenimento carnal, mas o poder de Deus
para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). O "evangelho do entretenimento" exalta o homem e não a
Deus. Prega-se o evangelho, mas sem as suas exigências; ensina a graça, mas sem a cruz de Cristo (SI 93.5).
2. A liturgia no culto a Deus. Através dos salmos de adoração a Deus aprendemos que a liturgia deve ser
reverente e santa. Assevera-nos o salmista: "Adorai ao Senhor na beleza da santidade; tremei diante dele todos
os moradores da terra" (SI 96.9; 1 Cr 16.29; SI 29.2).
O culto deve ser oferecido a Deus de modo santo, reverente e consciente. Não é para o entretenimento do
homem, mas para adorar ao Senhor.
É necessário discernir em que direção estamos caminhando. A Bíblia fala de dois caminhos, o da bênção e o da
maldição (Dt 11.26), e de duas portas, a estreita e a larga (Mt 7.13). Cuidado com as inovações, pois o que a
Igreja de Cristo realmente necessita é de uma constante renovação no poder do Espírito Santo.
0"Vento de Doutrinas.
Muitas doutrinas e práticas, em nossos dias, têm surgido depois de 'divinas' visões e revelações, supostos
arrebatamentos ao céu ou ao inferno - individuais ou em grupo -, 'quedas de poder', contatos com anjos ou
espíritos, além de outras experiências no mínimo estranhas.
Há crentes hoje sendo 'levados em roda por todo vento de doutrina', porque não aprenderam a guardar a
Palavra de Deus acima de tudo (Ef 4.14). Em Marcos 16.17, está escrito: E estes sinais seguirão aos que
crerem'. Porém, muitos têm agido como se Jesus tivesse dito: E estes que crerem seguirão aos sinais'. Mas
Paulo ensinou, em suas epístolas, que não devemos ir além do que está escrito (1 Co 4.6)".
O ser humano tem a propensão de aceitar toda e qualquer inovação. Tudo que foge a normalidade - uma vez
que não nos tire de nossa zona de conforto parece exercer atração irrestrita. Infelizmente, até mesmo a Palavra
de Deus é vilipendiada pela comunidade cristã que, ávida por mudanças, acaba reproduzindo a dinâmica da
sociedade consumista, anticristã e ateísta.
Sejamos, porém, como os crentes de Beréia, recebendo a Palavra de Deus de boa vontade, mas sem deixar de
ser criteriosos (At 17.11). Pois, alguns sem conhecimento e outros de forma premeditada a torcem, reservando
para si a perdição (2 Pe 3.16).
III. MODISMOS LITÚRGICOS.
Os modismos e desvios doutrinários constituem grandes desafios para a igreja destes últimos dias, por
contrariarem os princípios doutrinários esposados nas Sagradas Escrituras. É dever de todo crente sincero e
temente a Deus, preservar a sã doutrina.
Aguarda do sábado. Certos "mestres" ensinam que os cristãos devem guardar o sábado. Essa prática é uma
forma de retorno ao judaísmo. A guarda do sábado é um "concerto perpétuo" somente para Israel (Ex 31:14-17;
Lv 23:31-32; Ez 20:12-13, 20). Lembremos que Paulo exortou os crentes da Galácia sobre o perigo das práticas
judaizantes na igreja (Gl 1:6-9; 3:1-3).
O ritual da circuncisão. Em Atos dos Apóstolos, lemos que os cristãos judeus tentaram coagir os cristãos gentios a
circuncidarem-se, conforme a lei de Moisés. Segundo diziam, a salvação dependia, exclusivamente, desse ato
litúrgico (At 15:1). Condicionavam a salvação em Cristo à observação dos rituais mosaicos, considerados nulos
pelo Novo Testamento (Hb 8:13; 9:15-17; Mt 9:16-17).
Festas de Israel. Certas igrejas são ensinadas a celebrar as festas dos Tabernáculos (Lv 23:34; Dt 16:13), da
Colheita (Ex 23:16; Ex 34:22) e da Páscoa. Tais celebrações, juntamente com outras quatro mencionadas na
Bíblia, eram consideradas sagradas e específicas do povo judeu. A igreja não precisa festejar a páscoa judaica,
uma vez que Cristo é a nossa páscoa (I Co 5:7). Ela deve, sim, celebrara Ceia do Senhor, que é uma festa
genuinamente cristã, e que comemora o Novo Pacto inaugurado com o sangue de Jesus (I Cor 11:20, 25; At
2:42).
< 00 evangelho da prosperidade material.
Os adeptos deste ensino acreditam que todo crente deve ser rico e jamais adoecer. Caso contrário, o cristão está
em pecado ou não tem fé. Vejamos alguns desses ensinos:
Autoridade espiritual. Essa falsa doutrina afirma que o crente tem autoridade espiritual porque é a própria
encarnação de Deus, assim como Jesus o foi. Os proponentes desse ensino chegam ao absurdo de dizer que o
cristão não tem um "deus" dentro dele, mas ele mesmo é "um Deus". Todavia, aprendemos com a Bíblia que a
autoridade que Deus concede a seus servos deriva-se de sua Palavra, e não daquilo que os homens ensinam à
parte dela.
"Pobreza é maldição". Assim como a riqueza nem sempre é uma bênção (Mt 19:23; Pv 30:9), pobreza não é
maldição (Mt 26:11; Mc 14:7; Dt 15:11; Jo 12:8). Segundo as Escrituras, os que desejam ser ricos caem em
tentação, laço e muitas concupiscências (I Tm 6:6-10). Todavia, devemos ser ricos de boas obras (I Tm 6:18-19),
pois Deus escolheu os pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino (Tg 2:5).
0 Confissão positiva.
Segundo os teólogos da prosperidade, se um crente disser que no prazo de um mês conseguirá um carro zero,
isso terá de acontecer. Afirmam que para ser curado é só dizer que não aceita a doença. De acordo com essa
falsa doutrina, o cristão nunca deve orar pedindo que se faça a vontade de Deus. No entanto, devemos seguir o
exemplo de Jesus (Lc 22:42).
A verdadeira prosperidade. Não há problema em ser próspero. Na Bíblia, há várias promessas de prosperidade e
saúde. Além disso, precisamos ter muito cuidado para não trocarmos a teologia da prosperidade pela teologia da
pobreza. Ambas são nocivas à vida espiritual. Vejamos algumas formas de prosperidade mencionadas na Bíblia:
A prosperidade espiritual. A prosperidade espiritual deve vir em primeiro lugar (S1 112:3; SI 73:23-28). Entre outras
preciosas bênçãos, inclui: a salvação em Cristo; o batismo no Espírito Santo; o nome escrito no Livro da Vida e a
herança com Cristo (Rm 8:17; Ef 1:3).
Prosperidade em tudo. As bênçãos materiais prometidas a Israel no Antigo Testamento estavam condicionadas à
obediência a Palavra de Deus (Dt 28:1-14), e não à "confissão positiva". Da mesma forma, o Senhor tem
prometido muitas bênçãos à Igreja, porém, todas elas dependem de nossa submissão às Sagradas Escrituras (SI
1:1-3; Dt 29:29). Isso não significa, necessariamente, que o cristão enfermo e que passe por necessidades
materiais seja infiel a Deus, pois a prosperidade não se restringe aos valores terrestres e passageiros, mas
contempla principalmente os valores eternos (SI 37:5; Pv 30:7-9).
Deus deve ser adorado; podemos adorá-lo individual ou coletivamente. A adoração coletiva, na igreja, compõe-
se de vários elementos. A oração acompanhada de ação de graças, transforma-se em adoração. Também faz
parte do culto cristão a oração pelos enfermos, por problemas diversos e pelos novos convertidos. A música
cantada e/ ou instrumental é uma bela forma de louvar a Deus.
Na leitura e na exposição da Palavra, temos contato mais direto com as verdades divinas, não importando o
método pelo qual ela nos seja apresentadas. Também adoramos a Deus com os nossos dízimos e ofertas, e o
cumprimento dessa obrigação resulta em benefícios para a igreja e em bênçãos para nós.
A reverência e a ordem são a marca do culto cristão, pois estamos na presença de Deus, e Ele não aprecia
confusão. Podemos demonstrar a nossa devoção com gestos, levantando as mãos ou prostrando-nos diante de
Deus. Os dons espirituais enriquecem a nossa adoração, mas tudo deve ser feito de forma ordeira.
Parece que, atualmente, em algumas igrejas, um espírito de conformismo e, até mesmo, de desleixo tem se
apossado de um bom número de crentes. Esses são levados a se portarem de maneira inadequada na igreja.
Alguns passam o culto todo conversando, sem dar a mínima atenção ao que o pastor ministra, outros mastigam o
tempo todo e outros ainda parecem que estão apenas presentes de corpo na igreja.
Há também aqueles que, em nome de uma santidade fora do comum, passam o culto todo dando glórias e
amém em alta voz por tudo. Nem sequer ouvem a Palavra para dela se alimentar.